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Reencontro da 8ª série de 1980 celebra amizades, memórias e valores que resistem ao tempo

Quarenta e cinco anos após a formatura, os formandos da 8ª série de 1980 da Escola Estadual Dr. Edgardo da Cunha Pereira, em Abaeté, viveram um momento emocionante neste sábado (21), durante o reencontro realizado na Arena Bicué. O evento foi organizado com empenho e carinho por Andreia Rabello, que conseguiu reunir cerca de 80% da turma original, um feito comemorado com muita alegria.

Além da presença especial do professor Dirson Andrade, que lecionou para o grupo de 5ª a 8ª série, a confraternização teve música ao vivo (com direito a apresentação de Saray), dança e a divertida “porradinha”: uma mistura de cachaça com soda limonada que começa com uma batida na perna e segue de mão em mão, num ritual coletivo que arrancou risadas e reacendeu memórias.

“Foi surpreendente nossa conexão. As conversas fluíram com tanta naturalidade que nem parecia que 45 anos tinham se passado”, comentou Leila. Para Déa Regina, a 8ªA foi decisiva em sua trajetória: “Foi lá que tomei gosto pelos estudos. Uma turma potente, com base forte e memórias carregadinhas de afeto.”

Saray, além de emocionar os colegas com sua voz, falou da felicidade de rever tantas caras conhecidas: “Foi mesmo um momento único. Ver a carinha de todo mundo, com o mesmo semblante… nem parece que se passaram tantos anos.”

“Um privilégio de geração”
Um ponto alto da noite veio nas palavras da principal organizadora do evento, Andreia Rabello, que emocionou os presentes com um depoimento espontâneo e verdadeiro:

“Queria agradecer a presença de todo mundo. Eu não imaginei que a gente fosse ter uma adesão tão boa, 45 anos depois… olha que privilégio! E falar em privilégio… eu me sinto extremamente feliz de saber que fiz parte de uma geração, uma época em que a gente tinha valores tão bons. Conheço um pouquinho de cada um aqui e sei da integridade de todos. É uma geração que tinha respeito pelas pessoas, pelos mais velhos, pelos professores.

Que felicidade ver cada um de vocês! E tudo isso começou num encontro que tive com a Cristina e a Sandra. A Cristina me disse: ‘Andréa, como deixamos passar tanto tempo sem nos reencontrar?’

Espero que esse reencontro ajude a restabelecer nossos vínculos. Quem sabe, no próximo, a gente consiga reunir ainda mais colegas, incluindo os de segundo grau. Estou muito feliz. Cada um de vocês é muito especial. Saber que estamos aqui, saudáveis, sendo bons filhos, mães, pais, avós… saber que somos pessoas de bem… um aplauso para todos nós.”

Entre risos, abraços e memórias compartilhadas, ficou o sentimento de que algumas amizades não envelhecem, apenas ganham novas camadas de afeto.

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