Por Christiane Ribeiro
Com marcha elegante, empinadas e até um cumprimento ao público, o cavalo Sheik, da raça Friesian, conquistou olhares, aplausos e admiração na Tecnoagro 2025. Avaliado em cerca de R$ 1 milhão e premiado em competições nacionais, o animal brilhou sob o comando do treinador Mestre Felipe, em apresentações que uniram arte, força e adestramento de alto nível.

O espetáculo aconteceu no estande do Grupo CSete, liderado pelo empresário abaeteense Adriano Couto. “Sheik representa não só a qualidade do nosso plantel, mas também o potencial de Abaeté para o turismo rural e equestre”, afirma Adriano, que está à frente do Rancho Sete Lagos, haras de ponta em construção no antigo Pesque-Pague. O espaço será dedicado à criação e reprodução de raças importadas, com foco em competições, apresentações e eventos voltados ao público apaixonado pelo universo equestre.
Além do haras, o Rancho Sete Lagos também receberá uma estrutura moderna de confinamento bovino coberto, com 6 mil m², sistema de captação de água da chuva e uma usina fotovoltaica para geração de energia trifásica. Segundo Adriano, o espaço será usado tanto na produção de carne, quanto na geração de cerca de 50 mil toneladas anuais de composto orgânico, voltado ao melhoramento do solo e à agricultura sustentável.

Na Tecnoagro, o estande do Grupo CSete também apresentou inovações voltadas ao agronegócio e à conectividade no campo. Foram exibidos drones para contagem de gado, sistemas de pesagem por vídeo e tecnologias de monitoramento e comunicação para propriedades rurais.
O espaço também serviu de vitrine para a articulação de projetos maiores, como a possível reativação do frigorífico Supremo, em parceria com a Prefeitura Municipal de Abaeté, empresários e lideranças locais. Para Adriano, a viabilidade do projeto depende, sobretudo, da capacitação da mão de obra da própria cidade. “Queremos ver os empregos sendo ocupados pelos próprios abaeteenses. A cidade tem talento e potencial, mas precisa se preparar para aproveitar as oportunidades”, destaca.
Segurança pública e tecnologia
Outro pilar da atuação do Grupo CSete é a segurança pública. Na Tecnoagro, o empresário apresentou o projeto Cidade Segura, que já começou a ser implantado em Abaeté. Em parceria com a Polícia Militar, o sistema prevê a instalação de câmeras com reconhecimento facial e leitura de placas, interligadas às plataformas Helios e Cortex, utilizadas pelas forças de segurança estaduais e federais.
A proposta é tornar Abaeté uma cidade mais protegida, com monitoramento de alta precisão em pontos estratégicos, um investimento inicialmente privado, com possibilidade futura de doação da estrutura ao município.

Com nova sede em Abaeté, o Grupo CSete integra empresas de setores como telecomunicações, segurança, agropecuária, turismo, mídia e energia. Para Adriano, que também é sócio do Nosso Jornal, o grupo representa mais do que um conjunto de negócios. É o cumprimento de uma promessa feita ao pai, Anibal Couto, e um projeto de vida voltado ao desenvolvimento da cidade onde nasceu.
“Era uma promessa que eu havia feito ao meu pai: quando tivesse condições, iria ajudar Abaeté. Tudo que estamos fazendo hoje é pensando na nossa cidade”, declara Adriano. “Queremos fazer de Abaeté um polo de inovação, segurança, agro e turismo. E isso só é possível com a participação de todos”, finaliza o empresário.
